Talvez o jogo pudesse ser resumido por duas frases: o Sporting foi uma equipa; o Benfica foi um conjunto de grandes jogadores. Foi assim de ponta a ponta. O leão massacrou durante uma hora e, sejamos sinceros, não massacrou por intermédio do seu atual maior jogador: Gyokeres.
Massacrou porque está muito bem trabalhado, da defesa ao ataque; massacrou porque soube explorar as partes mais débeis do Benfica (colocar Di María e Aursnes no mesmo lado frente a uma equipa poderosa quase parece suicídio); massacrou porque não permitiu qualquer remate ao Benfica, perigoso ou não, enquadrado ou não; massacrou, enfim, porque transformou, durante quase uma hora (primeiro remate, por João Mário, surgiu apenas aos 59’), o campeão nacional e líder do campeonato numa equipa vulgar de lineu.
Porém (há sempre um porém quando se utiliza a palavra massacre e o resultado final é um bem magrinho 2-1), não soube matar o resultado durante essa hora quase brilhante. Mandou no jogo, mandou em todas as zonas do campo, mas só teve um remate perigoso até ao intervalo: o do golo de Pedro Gonçalves.
faria depois o 2-0, já no segundo tempo, numa jogada já clássica do leão 2023/2024, com Gyokeres, lançado pela direita, a entrar pela direita e a fazer golo: facílimo e simplicíssimo.