Os sócios do Sporting vão voltar a reunir em Assembleia Geral no último fim-de-semana deste mês, isto é, a 29 ou a 30 de junho. Jaime Marta Soares, em entrevista ao jornal Record, deixa críticas a Frederico Varandas pelo timing da calendarização.
“Não me parece muito correto nem justo que numa altura em que os associados estão quase todos a gozar de um período de férias se marque uma Assembleia Geral. Podia ter sido antes, na altura em que o clube estava bem a nível desportivo, ou deixar então para os dias de setembro”, começou por referir.
“Não é uma boa estratégia por parte da direção. Mas não me parece que nesta altura alguém queira entrar em conflito com a gestão administrativa do Sporting. Há pessoas lúcidas e bem informadas para decidir com a sua consciência”, aponta o antigo presidente da MAG.
“Numa instituição como o Sporting, quando se ganham campeonatos e muitas provas, tende-se a esquecer os males e ficam as coisas boas. Os que podem estar com vontade de questionar as coisas más, nem o vão fazer porque a maioria está eufórica, deixa-se para fora essas questões de substância”.
“Não acredito que haja problemas e não sinto que existam questões de fundo que criem desaguisados. Vai ser uma AG pacífica, a não ser que haja pessoas que digam que não é um momento oportuno. O clube não está numa situação tão aflitiva. Sendo uma roda viva, de entrar e sair, não me parece que se dignifique a AG. Os sócios gostam de ser ouvidos e ouvir para depois votar uma tese que esteja em cima da mesa”, defende. A ordem de trabalhos da Reunião Magna debruçar-se-á sobre dois pontos, sendo eles, o orçamento do Clube para 2024/25 e as contas consolidadas da temporada 2022/23.
