Derlis González chegou ao Benfica em 2013 para integrar a equipa de juniores. Tratava-se de um jovem paraguaio, na altura bastante promissor, e os encarnados abriram os cordões à bolsa e pagaram 870 mil euros para garantir o jogador. Mas, tudo indica, que foi complicado chegar a um acordo final. É que segundo a auditoria forense divulgada esta sexta-feira, as partes celebraram três acordos diferentes e não foi encontrada uma explicação para tal.
“O jogador celebrou três contratos de trabalho diferentes com a Benfica SAD, em momentos anteriores a ingressar no clube. Verificámos diferenças em alíneas relativamente ao prémio de transferência e à remuneração do jogador.
Não obtivemos justificação”, pode ler-se no relatório, onde se explica que a SAD pagou uma comissão ao empresário muito superior ao que está recomendado pela FIFA.
“Na transição de aquisição dos direitos económicos do jogador Derlis González esteve envolvido o agente Isidoro Gimenez. O valor da comissão atingiu os 300 mil euros, representando 34 por cento do valor de aquisição. Os guidelines da FIFA estabelecem que a comissão não deverá ser superior a 10 por cento da transferência”, regista-se.
No entanto, as conclusões consideram que o Benfica não foi lesado nos 51 negócios analisados pela editora E&Y.