Bruno Lage, em entrevista à SportTV após o triunfo do Benfica sobre o Estrela Vermelha, comentou o seu efusivo festejo com os adeptos benfiquistas que se deslocaram a Belgrado. O treinador também abordou a complicada segunda parte do jogo, durante a qual destacou que a equipa teve de demonstrar resistência e capacidade de sofrimento.
Mais importante é para o Benfica. São três pontos muito importantes a iniciar este novo formato. Dar continudade ao que fizemos, num campo muito difícil. Estava muito confiante, sentia-me muito confiante por vê-lo [jornalista], a minha primeira vitória na Liga Europa frente ao Galatasaray foi consigo. Quando nos encontramos as coisas acontecem.
Foi essa confiança que transmiti e depois agradeci o apoio. Os 500 adeptos fizeram-se ouvir, apoiaram a equipa e foram muito importantes. A responsabilidade está toda do nosso lado de fazer boas exibições para que os adeptos sintam orgulho na nossa equipa”, começou por dizer, falando no sofrimento que a equipa foi alvo nos minutos finais.
“Exatamente. Não há tempo a perder. O tempo limitado para trabalhar a isso obriga. Temos um plano A e soluções que estamos a trabalhar. Tivemos de fazer uma substituição [Bah] e ficámos condicionados, podíamos ter tido mais um momento de substituição. Fechámos primeiro com a troca dos alas e com a entrada das três substituições. Jogámos como equipa, quando temos de sofrer temos de o saber fazer”, continuou.
“Ajuda em tudo, financeiramente, estabilidade, valor dos jogadores, valor dos treinadores. O meu foco é sempre naquilo que controlo, que é o trabalho”, disse sobre as vitórias ajudarem Rui Costa nas eleições de Outubro de 2025.
“Independentemente do que tenha sido o outro desfecho, um regresso obriga a jogar para ganhar, marcar golos e conquistar títulos. É um ciclo novo e nós todos temos essa responsabilidade de conquistar títulos e vitórias”, concluiu.