Rúben Amorim garante que viagem a Londres não afetou a equipa: «Mexeu mais comigo»

Rúben Amorim garante que viagem a Londres não afetou a equipa: «Mexeu mais comigo»
Logo após o final do FC Porto-Sporting (2-2), Rúben Amorim referiu que os leões nunca conseguiram ser iguais a si próprios na primeira parte. Na zona de entrevistas rápidas, em declarações à Sport TV, o técnico falou ainda da influência de Gyökeres, do ruído durante a semana e das alterações táticas para este jogo.
O futebol é fabuloso e incerto por isto. Tudo muda de repente. Uma análise ao jogo…
“O resultado foi melhor do que a exibição. O FC Porto pressionou-nos quando falhávamos uma receção ou passes divididos. Deixámos o FC Porto crescer, criar problemas. Não tanto pelo Galeno e o Francisco, mas sim quando perdíamos a bola na saída para o ataque. Fomos bloqueando bem a saída do FC Porto, principalmente nos pontapés de baliza. Mas nunca assentámos o jogo. Nunca tivemos caudal ofensivo no meio-campo ofensivo do FC Porto. Mesmo durante o jogo, não fomos muito agressivos. Não foi brilhante, mas fica o resultado”
O Sporting rende menos sem o Gyökeres?
“Acho injusto para os outros, principalmente para o Paulinho. Ficamos sem capacidade de ir no espaço. É poderoso, empurra-nos para a frente. Ainda há duas jornadas dizíamos que não marcava, que estava nervoso, e a equipa até estava na melhor fase. Tem uma capacidade que mais nenhum tem e que se nota na equipa”
Saída de St. Juste
“Ele estava a dizer que tinha noção do perigo e que ia aguentar. Foi apenas isso”
Adaptações
“Foi promover uma troca entre o Pote, Inácio a ir para dentro. As bolas paradas e o um para um com o Francisco Conceição. Foi pensar defensivamente, mas também ofensivamente. Um jogo diferente ao tirar as referências”
Do ponto de vista emocional, a equipa consegue continuar a alimentar a série de jogos sem derrotas…
“Se o resultado fosse uma derrota seria diferente. Se fosse ao contrário, com uma vantagem de dois golos e eprder essa vantagem, também seria diferente. Não nos garante nada, mas mantemos a sequência e temos mais um ponto. Não podemos atingir o recorde do FC Porto, mas podemos bater o do Sporting”
O ruído durante a semana mexeu com a equipa?
“Nada, nada, mexeu mais comigo. É seguir em frente. Os jogadores não sentiram nada. Talvez tenham sentido alguma coisa em mim, mas não neles”