Contas certas: “Senhor presidente, se há algo que aprendi com a minha atividade profissional é que não há contas certas quando não se controla o que se gasta. No início do seu mandato prometeu aos sócios uma gestão financeiramente equilibrada com foco no sucesso desportivo. Hoje em dia não temos nem uma coisa nem outra”.
Menos passado, mais futuro: “A juntar ao descontrolo financeiro assistimos a sinais preocupantes de desorganização interna e de falta de coesão e governança no processo de tomada de decisão. Senhor presidente, não será o passado a tornar o Benfica cada vez maior.
Para além dos processos de intenção, o que os benfiquistas querem saber é onde queremos estar daqui a 5 ou 10 anos. Como podemos crescer de forma sustentável e diversificar as fontes de receitas?”
Centralização e eleições na FPF: “Senhor presidente, hoje há um vazio provocado pela ausência de liderança do Benfica em discussões centrais do futebol português, não podemos ficar [de fora] de discussões que sejam do nosso interesse, como a matéria dos direitos televisivos ou das eleições para a Federação Portuguesa de Futebol [muitos aplausos].”
Líder e não seguidor: “O Benfica tem de ser um líder e nunca um seguidor. [muitos aplausos e Benfica, Benfica] Devemos ocupar o nosso espaço no futebol português à medida da nossa grandeza e da nossa contribuição para a indústria do futebol e nunca sair enfraquecidos de qualquer negociação futura, Queremos muito ganhar, daqui para a frente estaremos todos com Bruno Lage e com a equipa até ao Marquês, sempre tendo presentes as palavras de Cosme Damião, não somos benfiquistas de coração, mas de alma.”